O Corvo Negro | Resenha

O Corvo Negro é o primeiro volume da Trilogia das Plumas que conta a história de Ukel, um jovem que mora com sua mãe no Reino de Gor. Na r...



O Corvo Negro é o primeiro volume da Trilogia das Plumas que conta a história de Ukel, um jovem que mora com sua mãe no Reino de Gor. Na região em que Ukel mora as coisas são bem simples, para a sorte dele e de sua mãe, não fazem parte da classe mais pobre do reino. Com a chegada de um grupo de refugiados indo pedir ajuda na capital, Ukel resolve tentar a sorte de conseguir algo seguindo o grupo, no meio do caminho conhece Farem um orfão de Gor e a elfa Merienir, eles nem imaginavam que a partir dali muitas coisas mudariam em suas vidas e que em breve, seriam o bando de ladrões mais temidos do Reino de Gor, mas para Ukel este é apenas o primeiro degrau no inicio do que seria uma vida repleta de sangue e crimes. Uma jornada sem volta para se tornar um Corvo, um indivíduo contratado para eliminar monstros e mal feitores, mas nunca servindo ao Rei.


O mundo em que a história acontece, é dividido em reinos e remete à Era Medieval, um lugar sem muita evolução tecnológica, com reinos autoritários e guerras. O que traz a fantasia para a história é a presença de personagens como elfos e magos, que não tiveram tanto espaço nesse primeiro volume, mas não acredito que esse fato venha a atrapalhar a narrativa que é completamente voltada ao personagem principal.



Ukel é muito intrigante, a sua personalidade é uma verdadeira incógnita no inicio do livro, no desenrolar da história as coisas começam a clarear um pouco, mas é definitivamente uma relação de amor ou ódio pelo personagem. Eu particularmente gostei muito, não estava esperando por um mocinho que quer salvar o mundo, eu já sabia o que esperar do Ukel, um personagem frio e sádico, completamente manipulador e sagaz quando o assunto é livrar sua pele de alguma enrascada. Julgo que ler O Corvo Negro com esse tipo de pensamento é essencial, gostar desse tipo vilão como personagem principal é meio caminho andando para amar a Trilogia.

A publicação do livro é independente, e algo que definitivamente chama a atenção de qualquer um é a estética do livro. Além da capa magnifica, a diagramação do livro é bem diferente. O espaçamento entre um parágrafo e outro é maior que o normal, facilitando a leitura e menos tempo "perdido" na leitura. A fonte tem um tamanho razoável e não poderia deixar de faltar aquela coloração amarelada nas páginas. O único ponto negativo é que dá para encontrar alguns erros de digitação que passaram despercebidos na revisão, o que na minha opinião, não diminui em nada na qualidade da leitura.


A escrita do Lucas de Lucca é sensacional, eu já havia tido oportunidade de conhecer o trabalho dele antes com o livro Nova Rajux que já ganhou resenha aqui no blog e basta clicar aqui para conferir! Para quem gosta de livros com cenas de lutas, fica a super dica, geralmente quando o livro tem muitas partes de luta, eu fico perdidíssima e nem sei o que está acontecendo, mas o Lucas consegue escrever essas partes com tanta fluidez que fica muito fácil de compreender e imaginar as cenas. Um outro ponto sobre a escrita do autor é que, em O Corvo Negro, quando você acha que a história está tomando um rumo, algo acontece e BUM, surge um novo caminho. Isso garante muitas surpresas e aumenta cada vez mais a curiosidade em saber onde tudo isso vai dar. O livro tem 363 páginas e ainda não existe uma previsão exata para o lançamento do segundo volume, até lá, ficamos na curiosidade!

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