Numa necessidade de me encontrar, reconectar, abro esse espaço e escrevo para expurgar. Tirar as dúvidas, desalinhar de vez o que já está torto. Aparentemente é no caos que eu consigo perceber novas configurações, novas possibilidades. Não que eu esteja contente em estar nesse caos, mas por ter vivido vários dias nele, possivelmente anos. O que não implica na vontade de permanecer nessa desordem, não mesmo. É como se eu fosse aquela árvore que nesse momento vejo pela janela, ela promove involuntariamente uma bagunça com folhas e galhos secos no chão. Mas dentro de um ciclo, se restabelece, se preenche de folhas verdes, e o tempo dá conta de levar a bagunça com o vento. Caos é morada temporária, sazonal. Se faz necessário por um tempo, mas não é lar, não é solo fértil para futuro certo.

Nem é tão tarde da madrugada para sentir vontade de escrever devaneios. Mas a vontade veio e não vou me negar esse momento. Faz tanto tempo que não dou as caras por aqui, como também faz tempo que não escrevo sobre o que sinto, ou o que tem ocupado meus pensamentos. Tantas coisas aconteceram. A maioria delas dentro de mim, como um furacão, tirando tudo do lugar e me fazendo questionar tantas coisas. Inclusive coisas que sempre acreditei que eram fixas, que faziam parte de mim. Me encontro no meio do caos, entre o que eu já fui e o que quero ser. Sem certeza de absolutamente nada, só sentindo uma necessidade urgente de mudar e encontrar algo que tem feito falta. Talvez seja algo entre a estabilidade da vida adulta, a qual começo a acreditar que seja uma ilusão, ou algo próximo a mim mesma, mas uma versão nova, que eu ainda estou descobrindo, ao mesmo tempo que construo. Possivelmente o quebra cabeça mais complicado, mas montar ele vai me mostrar algo importante. Essa é a sensação que tem me guiado.

Entre o tédio, a tristeza que sempre vai e volta, e as várias versões de mim mesma, venho tentando me renovar, tal qual uma árvore no outono, deixando as folhas caírem, folhas com escritas do passado, coisas que não somam, coisas que perderam o sentido. Tem sido estranho, confesso. Na maior parte do tempo tenho medo de me perder de mim mesma, esquecer coisas importantes que me guiaram como uma bussola. E talvez me perder seja me encontrar, não é o que as músicas dizem? Preciso mesmo é de coragem para reinventar, ver as coisas com outros olhos, ser mais acolhedora comigo mesma e me permitir errar, mas acima de tudo, aprender a me perdoar, A gente se deve esse tipo de coisa né?

Todo ano faço uma lista com metas pessoais para alcançar antes do meu aniversário, e sinceramente, a mais importante de todas não está lá. Mas deixo registrado aqui, o que eu realmente quero me dar de presente, além das sessões milagrosas de terapia, é me reencontrar. Começar a organizar dentro de mim o que eu sinto, tentar todos os dias ser melhor para mim mesma, me comprometer comigo e fortalecer esse vinculo, sem cair no abismo do egocentrismo.

A sensação de que o tempo não tem passado. Ou os dias parecendo todos os mesmos, um longo domingo entediante. Ver a vida da janela de casa ou no feed do instagram e pensar que poderia estar fazendo tanta coisa, vivendo tanta coisa. Mas não. Você está presa num longo domingo de tédio. Os planos que você fez a alguns anos parecem mais distantes, e você não sabe ao certo o que fazer para realizar eles. Para cruzar a linha de chegada que você imaginou por tanto tempo. Ai surgem tantos questionamentos, será que a linha de chegada é uma ilusão? Será que de tanto ver comédias românticas norte americanas e aquele fim feliz está tão intrínseco em mim que eu imagino que um dia eu teria um desfecho feliz depois de passar por tanta coisa? Mas os filmes não mostram o resto da história, é só um recorte. Depois que a palavra "fim" parece, é só o fim daquela parte, não da história toda, não é o fim da vida. Eu não posso esperar que ao pegar meu diploma eu tenha meu final feliz. Talvez seja o final feliz daquele ciclo da minha vida. Mas haverá outros. E essa pressa que me consome, na vontade de chegar em algum lugar me faz pensar em pra que ter tanta pressa. Não existe um único final feliz. São vários capítulos de altos e baixos. São fases que eu não deveria ter pressa. Eu sempre pensei que a vida era algo como um caminho ou uma escada,  e eu teria que me esforçar para chegar no fim do caminho ou no topo da escada. Mas eu percebi que no fim dessas coisas, está a morte, e que sentido tem viver para apressar isso? A vida é a caminhada pelo tal caminho, ou a subida dos degraus. Tudo que eu tenho que fazer é sempre escolher a vista mais bonita, sem pressa, sem saber onde ao certo quero chegar, e não ter pressa de viver.

O que faz a solidão e a auto suficiência serem diferentes? Estão separadas por uma linha tênue, que confunde, que bagunça o interior. A solidão é complexa, por vezes é avassaladora e fria. Quando não temos outra opção, o estar só é triste. A solidão também pode ser acolhedora e libertadora quando não é imposta por situações como a auto sabotagem que nos distancia das pessoas e banaliza a companhia delas.

Muitas vezes a solidão imposta nos faz crer que é o que queremos, o estar sozinho fica envolto de uma ideia falsa de querer estar sozinho. Talvez um mecanismo de defesa? Mas no fundo é notável a vontade de não querer estar nessa situação. Mas se fazer de forte sempre parece ser o correto, né?

A auto confiança é a independência, é a liberdade de escolher estar só e saber desfrutar da própria companhia com um filme, uma tarde no shopping, um sorvete na praia, um vinho em casa. Mas auto confiança é também escolher estar com outras pessoas e não existe necessariamente uma frequência ideal para esse tipo de coisa, a espontaneidade guia esse tipo de decisão. É se conhecer intimamente e aceitar que existe a necessidade de ter uma boa companhia, tanto quanto existe a necessidade de estar só. Sem se magoar por ter se isolado para outras pessoas, e sem se esquecer e não se reconhecer mais como um indivíduo, se metendo em uma situação de dependência emocional.

O exercício da auto reflexão é necessário para entender em qual situação se encaixa. Entender sua zona de conforto social, como você se sente em ambas as situações e abraçar seus sentimentos. A mudança fica por conta sua.

Recomeçar mas não mudar como eu fiz ou o que eu fiz. Isso pode soar como um baita apego ao passado, mas bem no fundo é uma pequena pontada de arrependimento por ter me afastado de coisas que eu amo fazer. Me afastei dos livros que queria ler por ter outros livros que precisavam ser lidos por obrigação, me afastei do blog para escrever meus trabalhos acadêmicos, me afastei do Instagram e meu hobby de tirar fotos aleatórias porque estava simplesmente atolada em uma pressão que eu mesma estava criando em cima de mim, loucura né? Mas essas coisas acontecem, e numa frequência assustadora. Confesso que passei algum tempo me culpando pelo descaso com tudo isso e pensando seriamente em desistir, abrir mão, mas como boa brasileira persistente, não vou.

Em vez de me pressionar a fazer tantas coisas eu vou tentar não me pressionar. Estar aqui deveria ser algo que me faz relaxar, seria a minha saída da vida caótica, e é esse o objetivo, sem pressão, sem obrigações, só o sentimento engraçado que eu tenho sempre que encaro o meu notebook e me desafio a escrever algo legal, mesmo que seja um punhado de palavras pessoais ao som de Ney Matogrosso. Sem tantas paranoias, fica aqui o aviso de que voltarei com o bloguinho e com o instagram, voltarei graças as férias tão esperadas após um semestre caótico (dica amiga, nunca pegue oito disciplinas em um único semestre), mas bastante gratificante.


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Imagem autoral | É possivelmente o meu lugar favorito durante a infância

Dois mil e dezessete foi um turbilhão, essa é a melhor definição para tudo que aconteceu. Logo no inicio do ano ficou obvio que não seria tão fácil assim, ao mesmo tempo tudo virou um friozinho na barriga. Confuso, eu sei. Houve uma rasteira que não só ralou os meus joelhos, ralou também o meu coração e deixou tudo um pouco vazio, mas houve também o momento de levantar e realizar aquele sonho que estava escondido no fundo da gaveta. Foi uma balança, uma porta abriu num momento difícil e achei forças para correr até lá, antes que a oportunidade se fechasse no mundo das possibilidades.

Fim de ano é época de recomeçar, e não seria diferente aqui no blog! Por hora as atividades do blog estão encerradas, agora só em 2018 e cheio de novidades e comprometimento com esse espaço que tanto amo! Espero ver você meu caro leitor, mais vezes aqui, assim como eu estarei mais presente.

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Imagem retirada do Google

Talvez não exista um único ser que não se sentiu pressionado, que nunca ouviu as palavras de um estranho lhe aconselhando a mudar, a ser diferente. Talvez seja algo bom, talvez seja necessário, mas você não sente medo de não se reconhecer mais no espelho? Então você começa a pensar e notar as diferenças entre você e os outros: o cabelo, as roupas, os hábitos e os vícios, mas não se vê daquela forma, não se encaixa. Não é medo de mudança, é medo de perder parte de quem você é, sentir que está se perdendo, se afastando do reflexo no espelho para ser algo novo, algo diferente, algo que não lhe agrada.
Não se afaste de um reflexo feliz.



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Longe de mim querer desestimular você que está querendo entrar para esse universo, mas a gente precisa conversar sobre esse mar de rosas ilusório que muita gente vende na internet, independente de ser do nicho literário, esse compromisso não é tão fácil. Logo quando comecei a pensar sobre criar o blog, pesquisei bastante o assunto e sempre me deparei com dicas que insistiam em acabar com o "faça por amor porque não é fácil" e eu não entendia bem o que fazia ser difícil, e resolvi arriscar e descobrir por conta própria. Me arrependo? Nem por um segundo! Foi e continua sendo uma experiencia incrível, pode não parecer, mas você acaba aprendendo todo tipo de coisa quando tem um espaço na internet, criar conteúdo é um desafio, mas criar um conteúdo de qualidade é ainda mais complicado!

Criando o blog
Ótimo, você já decidiu que quer ter um blog e esse foi apenas o pequeno primeiro passo de vários outros. Agora você precisa decidir em qual plataforma irá fazer o blog, os dois mais conhecidos são o Blogger e o Wordpress. Eu uso o Blogger desde as minhas primeiras tentativas de me expressar na internet, e sempre achei a plataforma muito fácil de mexer e modificar, nunca tive nenhum problema com o Blogger e por isso toda vez que alguém pede minha opinião sobre isso, indico o Blogger. Obviamente o Wordpress também é bom, mas eu não tenho nenhuma experiência nisso, eu já cheguei a registrar o Garota do 330 lá e dei uma olhada, assim como no Wix e eu não achei tão fácil de organizar as coisas, de qualquer forma, reserve um tempo para conhecer a plataforma que vai ser a base de tudo.

Quando resolver qual plataforma adotar, vai se deparar com a grande interrogação: que tipo de blog será, de qual "nicho" você fará parte? Eu não sou a pessoa mais apropriada para falar sobre esse assunto visto que o meu blog era um X-Tudo bizarro. Atualmente eu me contenho mais nos assuntos e opto por manter sempre um tipo de conteúdo que pode agradar aos leitores, por exemplo, se alguém chegou aqui através de uma resenha sobre maquiagem, pouco provavelmente essa pessoa vai querer ler uma resenha literária e vice e versa. Escolhendo logo de cara o seu nicho, vai ficar mais fácil escolher o nome do blog, o tipo de layout e conhecer mais rápido os leitores que vão chegar!

Estética e o monstrinho chamado HTML
Eu sempre acompanhei blogs e achava incrível a organização, as cores que eram usadas, as fontes, em fim, tudo que enche os olhinhos quando se entra em um blog. Eu diria que essa é a pior parte da "jornada", por mais que tenham vários sites com templetes prontos, nunca fica do jeitinho que você quer, sempre tem algo que você gostaria de tirar ou acrescentar, é um dramalhão daqueles! Fazer a parte estética do blog exige que você mexa no HTML, o código BIZARRO que pode sim ser vencido, com muita paciência e dedicação! Caso você queira fazer o investimento de comprar um layout exclusivo, não é difícil, mas eu não recomendo fazer isso logo no começo. Investir dinheiro no inicio do blog pode ser um tanto frustrante, coisas como layout personalizado e domínio são coisas -na minha humilde opinião- desnecessárias no inicio. Imagina só gastar uns R$300,00 reais (no mínimo) e depois de alguns meses querer desistir do blog? Começa na humildade que dará tudo certo!

Como eu disse antes, template gratuito é extremamente fácil de encontrar, escolhe um bem legal e aos poucos você vai inserindo as coisas que você quer ver no seu blog, como um menu fixo, botões de compartilhamento, um perfil legal... Recomendo que visite blogs para se inspirar, faça uma lista de tudo o que você quer ver no seu blog e aos poucos vá adicionando os códigos no HTML do seu blog. Dedique um tempinho para ler sobre o assunto, juro que é muito interessante e com o tempo você vai ver que o monstrinho nem é tudo isso.

Links úteis: Simplesmente Criativa / Elaine Gaspareto / Sora Templetes

Criação de conteúdo
Se você conseguiu definir um nicho para o blog, já tem mais ou menos uma ideia de por onde começar, mas é aqui que começa uma parte que, como leitor nós nunca observamos alguns detalhes que são fundamentais e fazem toda a diferença! Tipo de fonte que você usa, o tamanho da fonte, a cor do fundo do blog, a formatação da publicação, as imagens utilizadas, e por ultimo, mas nem um pouco menos importante, a sua escrita! Não dá para ser um blog visualmente bonito mas com um conteúdo mal feito ou um blog com um conteúdo bom mas com a parte estética desleixada. 

Quando o conteúdo não tá legal, você vai perceber que não vai ter tantas visualizações, não vai ter tanto engajamento e para resolver isso você vai precisar encontrar onde está errando, pedir a opinião de um amigo não custa nada e sempre acrescenta em algo. Leia e releia suas publicações, seja critico consigo mesmo, mas não tanto. No começo você sempre vai dar uma travadinha, ou achar que está tudo um lixo, mas a prática e o tempo vai moldar muita coisa.

Quando falei sobre o blog com a estética desleixada, não é querendo dizer que você precisa agora gastar uma grana com um layout novo, mas existem pequenas modificações que você pode fazer sem usar o HTML! Como por exemplo, optar por um fundo claro, assim a leitura não vai ficar tão cansativa, e nada vai tirar a atenção do seu texto. Uma formatação organizada, com uma fonte legível e de tamanho adequado podem parecer bobagem, mas ajuda mantendo a atenção do leitor, fotos de qualidade e preferencialmente de sua autoria vai complementar tudo.

São pequenas coisas que fazem toda a diferença! E quando o assunto é criação de conteúdo, eu acho extremamente ridículo ainda ser necessário falar sobre isso, mas ainda tem gente que tem a coragem de plagiar conteúdo. Parte de ter esse espaço, é ser você mesmo, é ter criatividade, pra quê copiar o texto dos coleguinhas? Quer citar? Põe aspas e dá os créditos! Quer usar uma imagem de outro site? Põe o link dando os créditos! Não custa nada, você evita de passar vergonha na internet e valoriza o trabalho de alguém que você gosta.

Divulgação e visualizações
Se você chegou até aqui, meus parabéns! O trabalho grosso foi feito, você já tem seu espaço e conteúdo prontinho para ser lido. Logo no começo vai ser bem frustrante ver que ninguém leu sua publicação e tão pouco interagiu deixando um comentário. Como resolver isso? Divulgando seu blog. Desde comentando em outros blogs até criando redes sociais próprias para a divulgação, mas nesse tópico eu preciso falar sobre coisas que eu, nesses dois anos de blog, aprendi na prática.

Quando você for comentar em outro blog, eu não acho errado ou chato deixar o link do seu blog no fim do comentário, quando alguém faz isso aqui no Garota do 330 eu acho ótimo porque eu adoro conhecer novos blogs, mas pelo amor dos céus, faz um comentário descente. Lê o conteúdo e deixa um comentário pertinente, expõe sua opinião, ao meu ver, isso desperta ainda mais o interesse de alguém em conhecer seu trabalho.

Uma outra técnica muito usada é participar de grupos no Facebook próprios para divulgações -muito ineficiente na minha opinião, já que todo mundo apenas joga o link lá e fica esperando brotar uma interação- ou grupos para troca de interação também no Facebok, não acho errado fazer isso, inclusive eu sempre encontro muitos blogs legais nessas interações.

Criar redes sociais para o blog é uma dica que eu sempre vejo em publicações para blogueiras iniciantes, mas na real? Pra quê você vai criar uma página no Facebook, no Twitter, no Instagram ou em qualquer outra rede social que você puder imaginar, sendo que você não vai conseguir ter uma frequência de publicação em todas? Eu mesma tenho uma fã page no Facebook que da dó olhar, eu não consegui me dedicar a tanta coisa ao mesmo tempo. Não dá pra ficar replicando conteúdo em todas as redes sociais e eu não tenho tempo para criar um conteúdo próprio para cada rede social, o que eu fiz? Escolhi apenas o Instagram para manter um contato mais próximo das pessoas que tenham curiosidade em me conhecer mais. Se você acha que pode conciliar as suas responsabilidades diárias com a criação de conteúdo para todas as redes sociais, vá em frente!

Upside down da blogsfera 
Todas essas informações é apenas o inicio. O seu blog está lindo e com conteúdo, o upside down é a realidade de que isso não é tudo. É necessário estar sempre informado, buscar formas de melhorar o seu desempenho e até mesmo a velocidade com que o seu blog é aberto em um navegador, é estar preparado para corrigir erros no HTML, ficar de olho em links e imagens quebradas, é inclusive dar uma lida sobre marketing às três da amanhã. Aprender sobre organização e por em prática, priorizar algumas coisas mas nunca esquecer do que construiu. Você precisa fazer por amor, porque não é fácil e simples. E honestamente? Ter um blog literário é ainda mais complexo! Espero que essa publicação seja útil para alguém, e se você já passou por tudo isso, deixe seu relato nos comentários!


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Não, isso definitivamente não um daqueles tutoriais com um belo passo a passo de como permanecer com seu psicológico bem, enquanto se vê atolado em um universo completamente diferente e muito, mas muito longe da zona de conforto que é o ensino médio. Mas talvez consiga dar aquela mãozinha amiga! Não foi só os novos desafios que a vida universitária trouxe, foi sair de casa e ir para um lugar tão distante, foi ter medo de perder o foco, ter medo de perder a cabeça e surtar completamente as duas da manhã com um texto em espanhol e acabar simplesmente desistindo da leitura, ou até mesmo não conseguir dormir de tanta ansiedade. Talvez seja um pouco insano o que vou dizer, mas sinto que vale a pena passar por tudo isso, apesar dos pesares, aquele sentimento que me acompanha desde sempre, segue firme e forte.

Organização: Isso mesmo, tenha no mínimo uma lista de afazeres diários com horários certinhos para serem cumpridos, administrar seu tempo com sabedoria é tudo!



Não deixe para amanhã o que pode ser feito agora: Tem dez minutos livres? Que tal adiantar a leitura daquele texto? Ou aquela resenha!



Abstraia e finja demência: Como já dizia os grandes filósofos contemporâneos Zezé Di Camargo e Luciano, a ferro e fogo não dá. Releve muitas coisas, engula dois ou três sapos, ignora, sorria e acene, como preferir, mas não perca a cabeça.



Faça amizades: Ele podem te ajudar com um artigo, ou te levar para beber, fico feliz com os dois.



Separe um tempo para fazer o que gosta: Um hobby talvez? Até fazer longas maratonas na Netflix tá valendo! O meu hobby é estar aqui e a coisa que mais doeu mesmo foi ver que já não havia mais tempo para escrever, para ler coisas de minha preferência, não ter tempo de estar aqui e querer muito voltar. Por isso, aproveitarei com muita sabedoria esse curto mês de férias para estar o mais presente possível, tanto aqui quanto no instagram @garotado330. As dicas são clichês mas funcionou comigo, não custa nada tentar!

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Depois de me despedir do mar e de tudo que conheço, é hora de partir, todos estavam me perguntando sobre o friozinho na barriga e eu honestamente não senti. Parece estranho mas realmente não tive o friozinho na barriga, ou a ansiedade de chegar. Ainda não sabia o motivo de tanta tranquilidade. A viajem foi calma, as sete horas de viajem rendeu bons cochilos e algumas reflexões pessoais que só a janela de um ônibus pode trazer, finalmente havia descoberto o motivo de tanta tranquilidade. A ultima vez que havia feito aquele mesmo trajeto, estava triste e sentindo um enorme vazio, meu pai não teve a oportunidade de saber que eu estava realizando um sonho, mas dessa segunda vez, todo o sentimento que tomava conta era aquela felicidade de estar indo fazer o que eu sempre quis, é tão certa a escolha que fiz.

O inverno em Petrolina rende bons ventos frios, a velha jaqueta do meu pai era de fato extremamente confortável e quentinha. O dia seria longo, teria que esperar durante nove horas até embarcar no próximo ônibus rumo ao destino final. Quando chegamos em São Raimundo Nonato, estávamos completamente cansadas e as várias malas não contribuíam em nada para o nosso descanso. Da rodoviária até a residência universitária rendeu alguns minutos de conversa com o taxista que falou sobre a cidade, quando finalmente chegamos tudo que fizemos foi tomar banho, comer e dormir.

Já instalada no meu novo quarto, era hora de limpar! A casa é bem preservada e em breve descobrirei os desafios de morar com 24 pessoas, mas por enquanto a curiosidade mesmo fica em descobrir que tipo de pessoa é a minha colega de quarto. Minha mãe está bem contente com a cidade, é pequena mas muito bonita, o que de fato me interessa é a faculdade e tudo que ela tem a me oferecer.

Finalmente o primeiro dia de aula! Minha mãe já foi embora e estou por conta própria, quão adulto isso pode parecer?! Achei que ao menos no primeiro dia de aula o tal friozinho na barriga iria surgir mas nada aconteceu. Eu ainda estava tranquila e muito curiosa para saber o que estava por vim. As matérias do primeiro semestre só me faz ter ainda mais interesse, realmente fiz a escolha certa.

O Piauí é muito diferente da Bahia, enquanto lá a praia estava sempre tão perto, aqui as paisagens refletem muito do clima seco, mas a beleza que a Serra da Capivara tem é incomparável! Acordar e abrir a janela só para ver as curvas da serra... O pôr do sol consegue deixar a paisagem ainda mais bonita. Acompanhar o ritmo do curso até agora está fácil, apenas duas semanas de aula não deu para assustar, apesar do fato de já ter prova marcada e várias coisas para ler. A empolgação de estar realizando um sonho de infância continua firme e forte.


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Ilha de Itaparica - BAHIA | Foto autoral

Aos seis anos, as pessoas começam a perguntar o que você quer ser quando crescer. As respostas são quase sempre criativas e as vezes engraçadas, mas não são levadas a sério. Aos dez anos, você descobre que existe algo chamado ensino médio e faculdade, o que você quer ser quando crescer ainda é uma realidade tão distante que não se faz necessário pensar sobre. Aos quinze, de repente, aparece uma cobrança e o que você vai ser quando crescer está mais perto do que imagina.

Não saber o que quer ser para os mais velhos é um absurdo, afinal, vai ser vestibular ou concurso? Mas as coisas não podem ser assim, onde estão os seus sonhos?

Permita-se ser a diferença e pensar fora do "padrão", não é porque seus pais fizeram isso que você vai fazer também, ou pior, fazer algo por que seus pais não fizeram. Essa certeza do que quer ser quando crescer não é para qualquer um, as vezes é necessário errar para descobrir o que é certo. Ninguém disse que seria fácil, se alguém disse, mentiu.

Esse texto sem pé nem cabeça foi feito para dizer que tudo na vida exige uma dose de coragem, para ir ou ficar, para mudar ou continuar como está. Os sonhos não são apenas imagens e delírios que se pensa antes de dormir, não está no mundo das ideias de Platão, os sonhos estão logo ali esperando que tenha coragem para fazer o que é necessário. A madrugada é ideal para pensar e refletir sobre muitas coisas, mas logo logo o sol nasce e é hora de fazer algo. Tenha coragem.


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Desde que eu descobri o blogger e só para dar uma noção de tempo, ele ainda era muito usado como diário, ou seja, os primórdios. Felipe Neto havia começado a postar vídeos no Youtube, os anúncios de como ganhar dinheiro na internet eram vírus, HTML era algo completamente desconhecido e eu tinha um perfil fake no Orkut, onde mantinha vários amigos virtuais.

Mesmo naquele tempo, eu vi que ter um blog poderia ser muito mais que um diário, mas eu estava naquela fase da vida em que se inicia mil projetos e não finaliza nenhum, na verdade, ainda estou trabalhando nisso. Eu sempre imaginei como seria legal ter um espaço para escrever sobre várias coisas, principalmente sobre o que eu gosto, e nesse processo, ter a oportunidade de perder o medo de criticas. Coloquei a cara a tapa em junho de 2015, o blog Garota do 330 surgiu com esses objetivos principais, escrever para perder o medo de critica e conseguir levar em frente algum projeto.

Assisti mil e um vídeos sobre HTML, aprendi o básico do básico e montei um layout horroroso, todo cinza e preto, quando finalmente tive coragem de publicar a minha primeira resenha, foi sobre um esmalte. Pedi para que minha irmã fosse minha modelo de mão, tirei a foto com o celular dela e pronto. Fiz o melhor que pude, mas sabia que tinha muito o que aprimorar.

Fiz mais algumas publicações, sobre série, anime, livros, e com o passar do tempo, caiu a ficha de que os leitores não iriam me encontrar do nada, daí descobri uma comunidade de blogueiras e comecei a interagir e conhecer outros blogs, nessa caminhada até consegui minhas 25 visualizações diárias, conheci muitos blogs que até hoje acompanho. E por falar em 25 visualizações, esse foi o momento em que me deu um friozinho na barriga, afinal, alguém estava lendo o que eu escrevia, como assim?!


As minhas humildes 25 visualizações foi um tipo de divisor de águas, eu comecei a olhar o meu blog com um olhar mais crítico, eu precisava mudar! Fiz uma lista enorme de coisas para consertar e tentei muito, foi ai que tudo começou a mudar. A minha dedicação fez a diferença, era visível, minhas 25 visualizações já eram 40, mas foi no começo de 2016 que tudo realmente mudou. Em um sorteio, ganhei esse layout lindo, eu tinha algum dinheiro guardado e resolvi comprar o meu domínio, afinal, estava amando o blog e queria mesmo dar uma cara profissional.

Agora meus leitores já interagiam com o blog, deixavam comentários e aquilo gerava pequenas explosões de felicidades em mim, então quer dizer que eles leem o que escrevo, gostam e ainda deixam um comentário?! Todas essas conquistas eram mais um motivo para estar aqui, mesmo com a correria do dia a dia, mesmo com os estudos para o vestibular, eu estive aqui. Melhorei no que pude, e hoje olho para o meu blog e vejo que eu consegui fazer muito. Os dois objetivos foram cumpridos com louvor!


Nesses dois anos de blog eu conquistei muita coisa legal, conquistei um espaço onde posso ser eu mesma sem medo de críticas, conquistei amizades incríveis que me acompanham desde o começo, aprendi muito sobre tantas coisas! Quando eu iria imaginar que uma hora da manhã eu estaria estudando sobre CEO ou Marketing digital? É tanto amor e cuidado que um blog exige... Sabe aquele papo de "tem que gostar, se não gostar não vai dar certo"? eu sempre achei que era bobagem, mas com dois anos de blog eu já posso afirmar que, isso é a mais pura verdade!

Horas e horas pesquisando para fazer uma publicação, mais algumas horas escrevendo e revisando, cerca de meia hora para tirar as fotos com a iluminação mais decente possível, mais algum tempo divulgando nas redes sociais... É assim que funciona, sabe? Não é um mar de rosas com mimos, mas ainda assim adoro o que faço.

Esse ano, esses dois anos de existência não foram fáceis, mas foram gratificantes. Muitas coisas ainda estão por vir, uma nova jornada acabou de ser iniciada e eu não vou deixar isso para trás, espero que você também não deixe. A todos vocês que dedicam um tempinho do seu dia para ler o que escrevo, muito obrigada! Saiba que é parte muito importante da minha vida. Que venha mais dois anos!


Lista de realizações:  Fazer amigos incríveis  Criar projetos legais  Ser convidada para projetos legais Ter uma leitora ninja  Não desistir do blog Criar uma coluna fixa  Postar textos autorais Fazer parcerias  Ter meu trabalho reconhecido  Ter um Blogroll  Estar em um Blogroll  Mil seguidores no Instagram  Cem seguidores no Blogger  Lista de dívidas: Canal no Youtube  Barra de pesquisa Instagram / Twitter / Facebook / Skoob 

Olhar-se no espelho e amar como o seu cabelo está bonito, admirar como o vestido novo ficou muito legal, colocar um batom vermelho e ver como ficou num todo, caramba, como estou bonita hoje! Já estou pronta para sair. Se amar e ter confiança muitas vezes é algo difícil, não por você, afinal você sabe a pessoa incrível que é, o problema é os outros e toda uma ideia fajuta de beleza que tentam enfiar goela a baixo.

"Nossa, você é tão bonitinha, já pensou em perder alguns quilinhos?"


Talvez o cabelo não esteja tão legal, ou o problema pode estar no vestido... Quem eu quero enganar? Claro que o problema sou eu! Eu claramente não me dedico o suficiente! Eu poderia pedir o nome do remédio, poderia investir em uma dieta daquelas que prometem milagres, ou talvez bulimia, sei que minha saúde iria junto no ralo, mas eu caberia num jeans 36, existem prioridades na vida. Por favor, sinta a ironia desse paragrafo.

Aos poucos, aquela pessoa que estava se amando na frente do espelho vai parecendo tão distante e cinza. O tempo que você passou se amando no espelho foi menor que o tempo em que você passou se odiando? Consegue ver o que tem de errado? Posso te dar uma dica:


O PROBLEMA NÃO É VOCÊ!

A falsa ideia de que estar bem é estar magra, a ideia ridícula de que literalmente caber no padrão é a coisa mais importante para se fazer, faz a vida parecer meio vazia. O seu senso de humor, seu bom gosto para roupas ou música, seu incrível hábito de ler, saber um segundo idioma, ser o melhor da turma, saber conversar sobre assuntos variados, ter opinião formada, nada disso importa se você não usar P? A partir de que momento as pessoas passaram a ser reduzidas a um tamanho? Algumas verdades precisam ser ditas:

Ser gorda não te deixa menos bonita
Gordo pode ser saudável

Não se permita perder um segundo sequer odiando esse corpo maravilhoso, se não está contente com algo, use esse tempo para mudar de forma saudável, mas se você olha para o espelho e vê alguém feliz, não deixe que esse tipo de comentário destrua algo tão legal! Não permita que alguém te reduza ou limite com a ideia de um padrão estético inalcançável.

Links importantes

Melanie Martinez - Mrs. Potato Head aqui
Fabi Rocha - Quanto tempo tu gasta se odiando aqui
O Mundo Segundo Ana Roxo - Gordofobia ou Gordeline sou eu aqui
Mundo Gordelícia com Mariana Xavier - Afinal o que é ser bem sucedida aqui

Sobre o projeto #VOCÊNÃOESTÁSOZINHO

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Voltando para 2008.

Eu estava na quinta série, estudando em uma escola nova, ainda passando pela fase de adaptação, até que começou a aula de história. A professora começou a falar sobre a formação da terra, logo no inicio quando ainda não havia oxigênio, aos poucos o assunto foi evoluindo e já estávamos falando sobre a Pangeia e tudo aquilo me deixava fascinada! Foi em uma dessas aulas incríveis que a professora falou sobre a Arqueologia. Foi uma sensação tão estranha, porque enquanto ela explicava o assunto, eu só pensava "É isso que eu quero para o meu futuro! Quero ser Arqueóloga!" Desde então, esse tem sido meu sonho supremo, meu grande objetivo que por muitas vezes acreditei que fosse impossível.

Não faltou quem dissesse "Mas você vai ter um emprego depois?" ou "Vai conseguir ganhar dinheiro com isso?" e como isso me desanimava! Nem consigo contar quantas vezes deixei esse objetivo de lado e tentei me convencer de que era melhor fazer Direito. Mas com o tempo, percebi que não adiantava sequer tentar esquecer toda a animação de cursar Arqueologia, e gostaria de deixar bem claro que nunca assisti os filmes do Indiana Jones! Então a real e grande pergunta no final das contas não era se eu iria ou não conseguir trabalhar nessa área, a pergunta que realmente importava era: Valia a pena sufocar essa vontade? Evidentemente a resposta foi um sonoro NÃO.

Com o tempo, consegui o apoio de quem realmente importava e no ENEM de 2016, eu finalmente usei minha nota para cursar Arqueologia e Preservação Patrimonial na Universidade Federal do Vale do Rio São Francisco, apenas 886 quilômetros de distancia da minha família, das minhas amizades, da minha acarajé, da areia cheia de conchinhas coloridas, do cheirinho que só o mar tem. Vou ter saudade, mas estarei muito feliz em começar a realizar meu grande sonho.

Ter o blog vai ser mais do que nunca um desafio. Conciliar os estudos, afazeres da casa e todo o trabalhinho gratificante que o blog dá, vai exigir tempo e organização, afinal, ninguém disse que seria fácil. O lado bom é que o blog vai ser um ótimo diário de bordo sobre as aventuras e desventuras de morar sozinha em outro estado.

Acho que foi uma ótima estreia do Apartamento 330, a nova coluna aqui do blog que abre espaço para falar sobre comportamento, sentimentos, as minhas futuras aventuras no Piauí entre tantas outras coisas! Não vou criar uma data fixa para esse tipo de publicação pois acho que deve fluir, sabe? Eu preciso sentir a necessidade de escrever sobre coisas pessoais, se bem que a empolgação de começar algo novo me deixa cheia de vontade de chegar aqui e digitar. Obrigada por fazer parte disso.

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No dia 13 de junho o blog completou um ano de existência e um ano pode parecer pouca coisa ou até bobagem mas significou muito para mim. Em 2007, eu sempre visitava blogs e achava incrível! Até que um dia tomei coragem e criei o meu primeiro blog que servia como diário, claro que não durou um mês, na verdade, um mês foi a duração de todos os blogs que criei. Eu sempre desistia dos meus blogs até que em 2015 eu senti novamente a vontade de tentar, e dessa vez, não abandonar o projeto.

Blogger ou WordPress? Qual vai ser o nome do blog? O que eu espero disso tudo? Qual vai ser o tema do blog? Como eu vou fazer o layout? Alias, o que é HTML? E em meio a tantas dúvidas, eu quase desisti, quase... Fico feliz por não ter desistido, fico feliz por ter tentado novamente e a cada dia fico ainda mais feliz com cada conquista, cada meta alcançada, cada pessoa que conheci através do blog. Sobrevivemos ao primeiro ano, e espero que venha muitos outros anos cheios de coisas incríveis, não só para mim que estou por aqui escrevendo sobre várias coisas, mas também para você que está lendo esse texto.



1º Pensei que fosse fácil, mas na verdade é bem complicado.
2º Noção básica de HTML.
3º Nem todo mundo está afim de te ajudar.
4º Tem muita gente legal querendo te ajudar.
5º Os pequenos detalhes fazem TODA diferença.
6º Importância das metas.
7º Importância da organização.
8º Responsabilidade com os dias de publicação.
9º Fazer por amor.
10º Não esquecer de me divertir com tudo isso.

A vida as vezes pode ser bem engraçadinha jovem padawan, o problema é que muitas vezes a gente não entende a ironia. Crescer tem me feito refletir muito sobre as coisas que eu sempre quis, as coisas que quero agora e as coisas que as pessoas esperam que eu faça. Entre uma caneca de café e outra, entre muitas noites cheias de insonia, tudo o que fiz foi refletir.

Pode até soar bem idiota o que eu vou dizer mas uma das coisas que me faz ter certeza do que quero é um simples anime que sempre me motiva a seguir meus sonhos. Em um mundo onde todos já tem em mente o que você precisa ser em quanto na verdade você ainda nem sabe como balancear uma equação química é extremamente fundamental você se perguntar o que você realmente quer. O que você quer caro leitor? Quer ter uma profissão que não tem uma boa remuneração mas ainda assim você seria a pessoa mais feliz do mundo? Quer fugir com o circo? Mas a sua mãe quer que você seja um médico ou advogado, não tem aquele curso na sua cidade e de repente tudo parece tão complicado!

E aquela confusão brota do nada, você já não sabe se vale tanto a pena ir em frente com aquele plano mirabolante que no final do curso você nem tem certeza se vai ter um trabalho. Calma jovem padawan, a vida pode ser doce, isso não significa que ela também não possa ter outros sabores. O que eu quero dizer é que você não pode deixar que façam escolhas por você, é você quem vai ter que viver com o fato de que nunca pode ser um bom palhaço naquele circo que você queria fazer parte.

 Não abra mão dos seus sonhos por ninguém, não vale a pena. Seus sonhos é algo pessoal que vive entre você e o silencio das promessas. Não desista, mude de ideia quantas vezes precisar, mas não desista nunca de sentir o prazer de sorrir e dizer "eu consegui". Ninguém vale um sonho. Nunca vai existir um caminho mais fácil e sem riscos, você precisa ariscar, e se não der certo, tenta de novo, a vida é assim mesmo, ácida e irônica, saiba tirar proveito disso.

Vamos realizar nossos sonhos?