destaques
Mistura infernal de sem tempo e sem energia | Resumão de julho e agosto
01 setembroOs primeiros vestígios são musicais envolvendo Engenheiros do Havaí, também ouvi bastante Rita Lee e Malice Mizer esse mês, mas não fiz registros fotográficos disso. E teve um bolo de chocolate maravilhoso para comemorar meu aniversário.
Também encontrei vestígios associados à rotina de estudos que estava me consumindo, fiz os últimos trabalhos da pós, incluso o pré-projeto do que será feito no trabalho de conclusão de curso. Assisti as últimas aulas do mestrado, apresentei um seminário, tive orientação, entreguei as avaliações e me recompensei com minhas empadas favoritas.
Fui a uma exposição muito linda, comprei dois livros novos e um quebra-cabeça que até o momento está com as bordas montadas e testando a minha resiliência, mas o Van Gogh não vai me vencer, assim que eu de fato tiver férias vou aproveitar o tempo semi livre para finalizar essa missão. Perceba que será tempo semi livre, pois terei um curso de verão e atividades do mestrado para fazer durante as férias.
Ganhei dois livros de presente e vivi momentos agradáveis envolvendo café superfaturado e a companhia de uma amiga.
E então veio agosto, as duas primeiras semanas foram meio caóticas. Apesar de estar oficialmente de férias, resolvi fazer um curso de férias para aproveitar a carga horário no mestrado. Foi um curso maravilhoso, mas cansativo, não consegui conciliar com outras coisas, prova disso é que só no final do curso consegui voltar a dedicar um tempo para escrever aqui no blog e aparecer mais nas outras redes sociais. E chamar as duas últimas semanas de agosto de "férias" não é exatamente correto. De fato agora não terei aula, mas tenho atividades para entregar e uma dissertação para escrever, estou ansiosa para ver as notas do primeiro semestre e tenho sentindo que o mestrado está ficando cada dia mais sério.
Ter aulas no Pelourinho é sempre divertido, não importa quantas vezes eu vá, sempre estarei encontrando um lugar novo, tendo uma experiência diferente ou simplesmente repetindo coisas que eu amo como o suco de limão e coco ou comprar cartão postal em uma loja específica pelo preço mais encontra. Andei no plano inclinado do Pilar, tomei sorvete da sorveteria A cubana e remexi vários vestígios arqueológicos, incluso uns cachimbos da cidade que eu costumava morar, cidade essa que tem sido uma espécie de musa da minha jornada acadêmica. Rememorar esses detalhes me faz perceber o quanto eu amo o que eu faço, e enquanto fizer sentido para mim, estarei trilhando esse caminho.
E por falar em caminho, um fato curioso e um flashback de uma publicação do blog: para seguir a profissão dos sonhos de infância, eu tive que sair da Bahia e ir para o Piauí, e essa jornada teve uma playlist e Engenheiros do Hawaii como trilha sonora, na ida com Infinita highway e muito "estamos sós e nenhum de nós sabe exatamente onde vai parar, mas não precisamos saber pra onde vamos, nós só precisamos ir, não queremos ter o que não temos, nós só queremos viver. Sem motivos, nem objetivos. Estamos vivos e isto é tudo, é sobretudo a lei, da infinita highway". Durante a permanência do curso, na verdade, a permanência na área de humanas, com certeza a trilha sonora ainda é a música Até o fim com o marcante trecho "não vim até aqui pra desistir agora, entendo você se você quiser ir embora. Não vai ser a primeira vez nas últimas 24 horas. Mas eu não vim até aqui pra desistir agora. Minhas raízes estão no ar, minha casa é qualquer lugar. Se depender de mim eu vou até o fim.". Esse ano o Humberto Gessinger fez uma turnê cantando Engenheiros do Hawaii e eu não poderia deixar de ir, tão pouco poderia deixar de ir com a amiga que me acompanhou na primeira ida ao Piauí. Berramos cantando quase todas as músicas, num momento de autodescoberta aleatória descobri que a música alívio imediato me faz lembrar do período de luto pelo meu pai. Engenheiros do Hawaii fez parte de momentos da minha vida, desde o vinil que eu escutava na infância, os dias de luto e os dias que incluem tirar forças de lugares inesperados para seguir com uma jornada que fala sobre sonhos e significados maiores do que a minha própria existência.
Agosto foi o mês de férias com menos férias que tive na vida. Vou precisar descansar depois disso tudo, quando? Não sei. O que eu sei é que em setembro teremos o retorno das aulas do mestrado, o retorno das aulas da pós e a dissertação começando a tomar formas e páginas. Quero nesse meio tempo voltar a ter uma rotina de leituras, nos últimos dois meses foi um mico ter feito duas TBR e lido absolutamente nada do que escolhi. Quero também continuar tirando um tempo para escrever aqui, além de ser meu passatempo favorito gosto de registar momentos, e com os anos poder revisitar essas publicações, como a playlist para o Piauí e o breve registro desse momento.
Para setembro, espero viver alguns dias de tranquilidade envolvendo um dia ensolarado na praia.
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